Primeiro trabalho de redação crônica

  Olá, leitores! Faz um tempo, eu sei, não fiquem bravos! Recentemente escrevi um trabalho cronico, tema livre, e gostaria de compartilhar com vocês! Escolhi meu assunto favorito: feminismo. Boa leitura, beijos!

Redação crônica

"Feminismo
s.m. Doutrina cujos preceitos indicam e defendem a igualdade de direitos entre mulheres e homens.
Movimento que combate a desigualdade de direitos entre mulheres e homens.
P.ext. Ideologia que defende a igualdade, em todos os aspectos (social, político, econômico), entre homens e mulheres.
Classe gramatical: substantivo masculino
Separação das sílabas: fe-mi-nis-mo
Plural: feminismos"
Todo ano, para a mulher fora do padrão, jornais e revistas são jogados em sua porta. A notícia é sempre a mesma. Mulheres de todas as idades, despidas e pintadas, gritando contra homens armados e uniformizados. Pobre mulher, ela parecia a única ali a achar uma parte daquela luta errada.
  Ela recolhe o jornal, entra em sua casa, toma seu café e vai trabalhar. Milhares de passos a sua volta, pesados, criticando o mesmo assunto do jornal. No começo, ela também questionava. Deveria ela estar trabalhando ali? Talvez algum homem exercesse melhor sua profissão. Eles, com sua inércia, crueldade e frieza, foram colocados acima delas. Eram mais fortes, corajosos, enquanto ela é rotulada por apoiar movimentos onde homens e mulheres são um só. Mas não, onde já se viu? São duas espécies totalmente diferentes, com progressos e medos diferentes.
  Então, depois de mais um dia cansativo de trabalho, ela voltou para casa,ligou a tevê. Quantas mulheres no jornal trabalhavam sem maquiagem? Quantos comerciais sobre roupas, academia e produtos onde prometem beleza eterna ela assistiu? A mulher fora do padrão, que não gasta tempo, dinheiro ou energia com as palavras da mídia, colegas e machistas, desliga a tevê e decide dormir. Claro, o que mais poderia fazer? Cada ano que passa parecia pior. Não, não adiantaria lutar por isso, ela vive em um país onde a educação não é valorizada. Sim, os homens também! A mulher fora do padrão sabe bem disso. Quantos homens já foram vistos por ela, totalmente desprezados? Talvez por serem magros demais, gordos ou simplesmente eles mesmos. Mas ela parece ser a única que se importa. As mulheres que dizem ser como ela, são aquelas do jornal, aquelas que gritam contra os homens -culpados são os homens armados treinados para nos proteger?-, tentam o agredir e o xingar.

  Quem diria que a mulher hoje em dia tem orgulho de se identificar como feminista? Ela pensava assim, a mulher fora do padrão, os dois ou três quilos a mais, sua mínima altura e cabelo encaracolado -quem decide que tipo de cabelo ela deve ter?-. Sim, ela já está cansada, é difícil mudar a mente de alguém ignorante, mas ela nunca desistiu, por jornal, revista ou homem algum. 

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