Vidas Secas

  

A resenha de hoje é diferente das outras que estou acostumada a escrever, é um livro muito pedido no colegial e em vestibulares. Achei interessante escrever sobre esse conteúdo aqui, já que passamos por essa "seca" há algum tempo em alguns estados (como São Paulo). 

  Vidas Secas, de Graciliano Ramos, retrata a vida medíocre da família de Fabiano, sua esposa, sinha Vitória, a cadela chamada Baleia e os filhos do casal, ambos meninos. Estão todos no nordeste caminhando embaixo do sol escaldante, fugindo de uma seca. Depois de um longo tempo andando, sentindo fome, sede e cansados, acham uma casa, penando que ali estava abandonado, abrigam-na. 

Apesar disto, a chuva chega, juntamente com o patrão da casa, que ameaça expulsá-los de lá. Fabiano sugere trabalhar ali para ter onde morar. 

  O patrão oferecia produtos necessários para viver a Fabiano e sua família, mas os preços eram abusivos demais, então Fabiano precisa comprar com seu próprio dinheiro. Contudo, Fabiano é chamado para jogar baralho pelo Soldado Amarelo (que, para mim, representa a autoridade corrupta). Ambos perdem o jogo, mas o Soldado coloca a culpa em Fabiano, prendendo-o. 

  Depois de sair da prisão daquela época, "brigar" com o patrão, se arrepender e ficar furioso com seus próprios pensamentos, outra seca devasta todo lugar onde morava. E, novamente, Fabiano e sua família caminham pelo sol escandante da seca, procurando um lugar onde morar.